Muito se fala em diversidade e inclusão nas empresas. Por ser um tema altamente sensível e com muitas camadas e nuances, é preciso tratá-lo com seriedade e olhar atento. Em primeiro lugar, é importante pontuar que não existe D&I sem ações concretas para a inclusão de profissionais diversos no ambiente corporativo. As atividades também precisam incluir toda a comunidade em torno da corporação. Nesse sentido, existe uma expectativa da sociedade de que todas as pontas sejam cobertas.
Embora seja apenas uma área de apoio que vai auxiliar as diferentes etapas do processo, a comunicação precisa funcionar de maneira estratégica dentro dessa jornada. Em projetos desse segmento, é importante que a equipe esteja presente em todos os diálogos, pois a circulação correta de informações é estratégica para o sucesso do projeto. Abaixo detalhamos alguns pontos estratégicos em que a equipe de comunicação deve atuar para garantir um ambiente transparente e livre de ruídos durante essa jornada.
Você já ouviu falar em segurança psicológica? Quem criou esse termo foi a professora da Harvard Business School Amy Edmondson, que o define como "um espaço mental em que as pessoas se sentem psicologicamente seguras quando compartilham suas ideias, feedback e críticas construtivas”.
É muito comum que organizações criem culturas de medo mesmo sem perceber, fazendo com que apenas os líderes e profissionais de cargos mais altos se sintam à vontade para expor suas opiniões em reuniões e outros encontros. Para um ambiente ser inclusivo, é essencial que todos tenham a liberdade de dizerem o que pensam.
A segurança psicológica empodera os funcionários, que se sentem mais seguros para participar de reuniões, resolver problemas e colaborar em projetos, aumentando, inclusive, a criatividade e a inovação na empresa como um todo. Por tudo isso, esse aspecto também é extremamente importante para estimular a diversidade e a inclusão, permitindo que todos os membros da equipe cresçam juntos, independentemente de gênero, cor, raça, origem ou preferências políticas.
São muitos os casos de falas distorcidas de executivos em entrevistas ou de fotos que viralizam apenas com colaboradores ou líderes brancos. A impressão que dá às vezes é: “será que não tinha ninguém pra avisar?”. A resposta é que muitas vezes não tem mesmo, ou porque falta diversidade nos grupos de trabalho ou pelo motivo há descrito no item anterior.
Por isso, é muito importante que as empresas criem grupos multidisciplinares, com profissionais diversos e de diferentes áreas. Um ambiente de diversidade e inclusão exige que se dê voz a todos os grupos.
Foi-se o tempo em que só o CEO aparecia em todos os canais de divulgação das corporações. Tanto na comunicação interna quanto na externa, é importante que a empresa mostre os diferentes rostos e perfis que fazem parte da sua comunidade. Mas não adianta só mostrar essas pessoas. Assim como dissemos no item anterior, elas precisam fazer parte da idealização das peças e dos projetos.
Além disso, a área de comunicação tem o dever de fazer uma divulgação correta, séria e atenta para todos os campos que envolvam diversidade e inclusão. Para isso, é necessário incluir diferentes perfis de pessoas no planejamento e na execução desses projetos, diminuindo a chance de olhares viciados em torno do tema. Tudo deve ser analisado nos mínimos detalhes!
A coerência é a base de uma comunicação assertiva. Uma empresa não é formada só dos seus colaboradores, fornecedores e clientes, ela também está inserida em uma comunidade. Um papel importante da comunicação é auxiliar que as informações fluam entre os diferentes públicos.
Quanto mais visibilidade a empresa atrai para os temas de diversidade e inclusão, mais ela será cobrada pela coerência de suas ações em diferentes instâncias da esfera pública. Aqui, é essencial o olhar cuidadoso da área de comunicação, juntamente com os profissionais de gente e gestão.
De que adianta todo esse esforço se a comunicação não for realmente inclusiva, utilizando as melhores práticas do mercado e refletindo diferentes grupos? É preciso ter campanhas e eventos diversos, chamando influenciadores, modelos, mestres de cerimônias, palestrantes, staff e organizadores de diferentes perfis.
Traga pessoas de fora da sua bolha para contribuírem com o debate.
Um projeto de diversidade e inclusão exige que se escute com atenção diferentes grupos. Por isso, fazemos uma pergunta: você segue influenciadores de diferentes perfis nas suas redes sociais. Se a resposta for não, começamos já indicando alguns perfis que não podem faltar na sua timeline. São pessoas que elevam o debate e têm muito a contribuir. Confira:
Ad Junior
Palestrante, consultor em racismo estrutural, comunicólogo e apresentador, trabalha como Head de Marketing do canal Trace Brasil, totalmente voltado a cultura afro-brasileira com exibição de conteúdo musical, filmes, documentários sobre a ciência e a cultura negra.
Xan Ravelli
Negra, feminista e mãe de dois filhos, começou no YouTube em 2013 no canal Soul Vaidosa, dando dicas para cuidar de cabelos crespos. Com o tempo, o canal foi evoluindo para temas voltados para a militância negra e feminista.
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Dea Schwarz
Sócia fundadora da iigual, consultoria focada em diversidade, a empresária, influenciadora e palestrante é referência em inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
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Nina Silva
Palestrante, executiva em TI e CEO. É uma das fundadoras do Movimento Black Money e da fintech D'Black Bank.
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Cacai Bauer
Cacai Bauer se autodeclara a primeira influenciadora com síndrome de Down do mundo. A criadora de conteúdo busca conscientizar o público sobre o capacitismo na nossa sociedade.
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