Tem gente achando que ao abrir a geladeira vai encontrar lives e webinars! Não sei se vocês já viram esse meme, mas ele exprime como os encontros virtuais ao vivo tornaram-se mais comuns no isolamento. A necessidade fez com que empresas e profissionais passassem a ver, muitos pela primeira vez (acredite!), as redes sociais e a comunicação digital como uma grande forma de manter a conexão com o público.
Mesmo antes deste “novo normal” – pega o bingo da pandemia para ver se vamos usar todas as expressões aqui -, as lives e webinars já eram instrumentos de marketing muito interessantes. Aqui na Interteia, nós temos muito clientes com uma sólida estratégia de desenvolvimento de conteúdos ao vivo para as redes sociais. Confira abaixo todos os porquês e descubra como se destacar meio da multidão.
Há muitos motivos para promover lives e webinars, ou outros tipos de conteúdos online ao vivo: o maior deles é pode atingir um grande número de pessoas sem envolver os altos custos e a logística do presencial. As lives também podem ajudar a gerar autoridade, testar conteúdos, verificar os interesses da sua audiência, tirar dúvidas e propagar ideias. A interação direta com o público-alvo permite o recebimento de sugestões, dúvidas e perguntas, garantindo informações extremamente relevantes para uma boa estratégia de comunicação.
Um dos pontos mais importantes em uma live e webinar também é escolher os participantes. Traga sempre pessoas que têm a ver com a sua empresa ou negócio. Mesmo que sejam de outra área ou indústria, essas pessoas devem ter potencial para agregar ao seu público-alvo.
As lives são eventos normalmente de média duração, realizados ao vivo – como o próprio nome já diz – especialmente em redes sociais como o Youtube, Facebook, Twitter, LinkedIn e Instagram. Ao pé da letra, o webinar é um seminário na web, ou seja, uma espécie de aulão ao vivo. Tirando as lives de sertanejos que duram algumas – muitas – horas, em geral, os conteúdos têm até 1 hora. Já os webinars podem se estender por mais tempo. Aqui na Interteia, já fizemos aulões de até duas horas que prenderam mais de 1000 pessoas online, pois os temas estavam totalmente alinhados com aquele público.
A princípio qualquer tema pode ser abordado como live ou como webinar. Tudo é uma questão de estratégia. Imagine que uma consultoria de auxílio à internacionalização queira falar sobre “Como iniciar o seu processo de exportação”. Esse tema pode ser um webinar de conteúdo extenso e bem didático ou uma live com case de sucesso inspirador para despertar interesse em algum produto oferecido ao cliente. Nesse último caso, porém, lembre-se sempre: essa plataforma é para divulgação de conteúdos úteis e não para vendas.
Um dos pontos mais importantes da live ou webinar é a divulgação. A estratégia, depende muito se o evento é aberto ou fechado e também da plataforma que será usada. Mesmo nas lives abertas, para captação de leads, você pode pensar em alguma oferta isca ou uma vantagem especial, como um desconto. Em geral, a lista de materiais de divulgação pode incluir os pontos abaixo que serão modificados caso a caso:
Antes da live/webinar:
– E-mail marketing de convite
– Landing page de inscrição caso o evento seja fechado
– E-mail marketing de reforço na inscrição
– Posts com convites em todas as redes sociais nas quais você e o(s) seu(s) convidados estão
– Contagem regressiva nos Stories do Instagram
– Caixa para receber perguntas previamente nos Stories do Instagram, mesmo que a live não aconteça lá
– Verificar se há alguma oferta isca para captar leads ou realizar vendas durante a live
No dia da live/webinar:
– E-mail lembrando que é o dia
– Posts lembrando que é o dia
– Falar sobre a oferta isca ou promoção
– Colocar oferta isca ou promoção em comentário fixo
Durante alive/webinar:
– Deixe uma pessoa para receber perguntas e tirar dúvidas
– Tente responder o máximo possível as perguntas que chegaram citando os nomes de quem mandou
Depois da live/webinar:
– E-mail de agradecimento
A resposta a essa pergunta depende muito dos seus objetivos de comunicação. Por isso, antes de sair por aí fazendo, recomendamos que você para e pense na melhor estratégia. Abaixo listamos algumas considerações importantes sobre cada uma das redes sociais disponíveis:
As lives do Instagram são excelentes ferramentas para crescer audiência na própria plataforma, pois permitem a “junção” de perfis, gerando notificações para os seguidores de ambos. Por isso, na hora de fazer a live, é importante pensar se o convidado ou convidada tem sinergia com o seu público. As lives duram até uma hora. É importante respeitar esse tempo, pois a plataforma “derruba” os encontros.
O único jeito de fazer é diretamente pelo celular, por isso, é preciso ter alguns cuidados com som e áudio. Antes, as lives não ficavam gravadas (era algo que nós contornávamos dando um “jeitinho”), mas o Instagram mudou esse ponto recentemente e hoje elas ficam salvas no IGTV da conta se o usuário quiser. Uma dica importante para quem precisa de métricas é salvar as métricas de audiência ao final dos encontros, pois elas não ficam gravadas. A partir do momento em que o vídeo sobre no IGTV, ele zera os views!
Uma das vantagens da live no Facebook é a possibilidade de compartilhá-la em outros perfis e até mesmo divulgá-las em grupos. Para isso, basta ir direto na função compartilhar e selecionar os grupos dos quais você faz parte. Claro que é preciso ter aderência com o público dos grupos e seguir as regras de cada um.
Em um momento de normalidade, em que todas as pessoas podem fazer um bate-papo real, é possível fazer diretamente na plataforma ou usando ferramentas específicas de streaming (a mais conhecida é o OBS Stúdio) para duas câmeras ou mais. Quando todos os participantes estão remotos como agora, recomendamos a utilização de ferramentas como o StreamYard, Be.live ou Zoom. O processo é super simples.
Se você quiser fazer uma live privada no Facebook, uma possibilidade interessante é criar um grupo e transmitir dentro dele. Vamos supor que você tenha um curso online com uma comunidade de debate no Face, Você pode fazer uma live só para essa turma.
É a rede social mais adequada especialmente para os webinars, pois não há limite de tempo nas transmissões. Também permite a criação de salas não listadas, ajudando estratégias de conteúdos exclusivos. Você pode, por exemplo, criar uma landing page de inscrição e mandar o link não listado somente para os inscritos.
A ferramenta de lives do LinkedIn é relativamente recente. A rede sociais começou uma fase de testes no ano passado dando acesso a alguns perfis específicos. Agora, para conseguir utilizar essa função, os indivíduos e organizações precisam realizar uma inscrição usando este link aqui. Se você foi aprovado para transmitir vídeos ao vivo, a rede social possui uma série de instruções e boas práticas. Ela não permite, por exemplo, lives focadas em vendas.
Além das redes sociais, as lives e webinars fechados podem ser realizados em plataformas específicas para isso. Há uma série de opções, todas elas muito parecidas. No mercado brasileiro, creio que as opções mais usadas são o Zoom, a Eventials e o Webinarjam.
Boa live e lembre sempre: o mais importante é o conteúdo alinhado à estratégia!
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