Como resposta a um mundo cada vez mais dominado por robôs, o marketing de influência ganha espaço ano após ano, especialmente entre as grandes marcas. Segundo o estudo Influencer Marketing Benchmark Report 2024, esse mercado movimentou globalmente mais de 20 bilhões de dólares em 2023, com projeções de um crescimento de 20% até o final deste ano.
Esses números não apenas indicam a expansão do setor, mas reforçam sua eficácia. Em 2025, a tendência é que os criadores passem a fazer parte também dos investimentos de pequenos e médios negócios, refletindo a crescente importância da conexão humana no digital.
Para o ano que vem, as marcas relatam uma forte preferência por trabalhar com perfis menores: os nano (até 10 mil seguidores) têm 44% de preferência, enquanto os micro (de 10 mil a 100 mil seguidores) aparecem com 26%. Os grandes criadores e as celebridades surgem com percentuais bem mais modestos, com 17% e 13% de predileção, respectivamente.
Números da Nielsen mostram que 92% dos consumidores confiam mais em recomendações de pessoas do que em marcas. Esse aspecto é ainda mais evidente quando falamos dos perfis com audiências menores e mais segmentadas, que estabelecem conexões genuínas.
Mas o que realmente torna essa estratégia tão relevante? A resposta está na capacidade de os influenciadores criarem narrativas que ressoam com seus seguidores, fortalecendo a confiança e aumentando o senso de comunidade. Em um cenário marcado pela competição por atenção, essa estratégia se consolida como uma ponte eficaz para construir relacionamentos duradouros. Afinal, o público busca valores compartilhados.
Entretanto, é fundamental adotar abordagens diversificadas, com estratégias bem planejadas e visão de longo prazo. A análise criteriosa da sinergia entre marcas e influenciadores é indispensável para maximizar resultados e promover relações que vão além de uma simples troca comercial. Confira algumas possibilidades e inspire-se.
Transformar influenciadores em embaixadores é uma das maneiras mais eficazes de criar conexões duradouras. A MAC Cosmetics é um exemplo de sucesso ao fortalecer parcerias consistentes e autênticas com criadores de conteúdo. Para marcas menores, essa estratégia pode ser adaptada ao trabalho com perfis locais ou de nicho, oferecendo exclusividade e experiências diferenciadas.
A GoPro é referência no uso de CGU, incentivando os consumidores a compartilharem fotos e vídeos de suas experiências com os produtos. Desta forma, os próprios clientes se tornam influenciadores. Negócios menores podem replicar essa estratégia ao criar concursos ou oferecer recompensas simples, como descontos para seguidores que compartilhem suas histórias. Campanhas de CGU não apenas aumentam o engajamento, mas também criam uma sensação de pertencimento.
Trabalhar com influenciadores regionais pode ser um divisor de águas, especialmente para quem deseja se destacar em mercados segmentados. Esses criadores compreendem profundamente a cultura local, permitindo a identificação, e alcançando novos públicos organicamente. Essa tática é especialmente eficaz para empresas pequenas, que valorizam a proximidade com suas comunidades.
Em 2024, a Sephora utilizou micro-influenciadores para gerar conteúdos educativos, aumentando a intenção de compra em 32% (dados da Statista). Negócios menores podem adotar essa abordagem ao investir em tutoriais, dicas e vídeos informativos que demonstram como seus produtos ou serviços resolvem problemas reais. Essa estratégia não só agrega valor, mas também reforça a percepção da marca como autoridade em seu nicho.
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