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Metas SMART: como e por que utilizar esse método infalível

Vivian Peres

Cada vez mais, falamos das metas como importantes ferramentas para quem quer realizar sonhos e desejos, até mesmo na vida pessoal. Mas nem todo mundo sabe criá-las corretamente. Enquanto os objetivos são as visões de longo prazo, lugares onde um negócio vislumbra chegar, as metas são os resultados reais e mensuráveis que você precisa ter ao longo do caminho. Complicou? Venha comigo que eu vou tentar clarear os principais conceitos e pontuar os erros mais comuns.


O método SMART


Sabe aquele vestido que nunca sai de moda? Então, o método SMART é o pretinho básico das metas. É um conceito simples, de fácil compreensão, mas, ao mesmo tempo, bastante completo. Cada uma das letras representa uma parte do que uma meta de verdade deve ter.


S específica
M mensurável
A atingível
R relevante
T temporal


Essa sopa de letrinhas quer dizer que uma meta deve ser desafiadora, mas possível de ser realizada. Precisa ser cumprida em um determinado prazo com um certo nível de excelência, estabelecido por meio de
parâmetros pré-definidos. E, claro, a meta deve ser relevante o suficiente para contribuir com os objetivos da empresa, do negócio, do projeto, do setor... 


Para ficar mais fácil de explicar item a item, sugiro criamos um negócio hipotético baseado em fatos reais. 


Imagine uma tradicional empresa de cosméticos que com o tempo ficou com a comunicação desgastada e é vista pelos consumidores como antiga. Essa empresa quer se reposicionar no mercado para atender a um novo público, mais premium. Para isso, pretende  ganhar lugar de destaque nas principais farmácias e perfumarias e abrir lojas próprias. Todos os esforços de marketing no próximo ano terão como objetivo "realizar o
rebranding e fazer esse novo posicionamento chegar ao público-alvo definido". Agora, como vamos estabelecer as metas? 


S específica (specific)
 


O erro mais comum que as pessoas cometem é achar que verbo é meta. Por exemplo, "emagrecer" não é meta, é no máximo uma vontade ou sonho. Uma meta é "emagrecer dois quilos por mês até junho" ou "chegar a 70 quilos até o final do ano". Esse S quer dizer exatamente isso: a meta tem que mostrar pra que veio. Ser clara, de fácil entendimento. Veja algumas perguntas que ela deve responder: 


  • Onde quero chegar?
  • Quem é responsável?
  • Como e porque ela será realizada?


Voltando para a nossa empresa de cosméticos, teremos que definir metas que consigam medir de forma clara se a empresa está conseguindo se
reposicionar. Podemos ter, por exemplo, a meta de abrir "100 novos pontos-de-venda em farmácias e perfumarias premium da cidade de São Paulo".




M mensurável (measurable)


No caso da marca de cosméticos, um dos nossos objetivos é
aumentar o conhecimento de marca. Mas como podemos medir um resultado subjetivo? A dica aqui é achar maneiras de transformar em algo concreto, real, como o nome já diz, mensurável.


Podemos, por exemplo, realizar uma pesquisa com consumidores que fazem parte do nosso público-alvo. O questionário poderia ter uma pergunta: de 0 a 5, sendo 0 baixa qualidade e 5 alta qualidade, como você vê os nossos produtos? E a meta poderia ser "conquistar média 4 nesta resposta até o final do ano". Claro que essa tem que ser apenas uma
meta de um conjunto, que combinado poderá medir o nosso reposicionamento.


A atingível (attainable)


Aqui nós chegamos ao item que representa o segundo erro mais comum: querer criar
metas impossíveis de serem realizadas ou, ao contrário, fáceis demais. Ambos acabam desestimulando a equipe. Muitos gestores estabelecem metas que fazem o time recorrer a artimanhas que no fundo não agregam para o negócio em longo prazo ou não são sustentáveis. Pense nisso!


Na nossa empresa hipotética, talvez abrir muitos pontos-de-venda ao mesmo tempo diminua a qualidade da entrega. Isso pode fazer com que o objetivo de reposicionamento premium não se cumpra e todo o esforço tenha sido em vão.


R relevante (relevant)


Pense em uma meta linda e maravilhosa, mas que não tem nada a ver com o seu negócio ou não está alinhada aos seus objetivos. Esse item reitera que
a meta tem que ter importância, tem que agregar valor, tem que ajudar a empresa a seguir na direção certa. Imagine se alguém criar para a nossa empresa de cosméticos uma meta de posicionamento em mercados populares. Nada a ver com o nosso objetivo de reposicionamento, certo? 


T temporal (time based)


Por último, mas não menos importante,
tudo tem que ter prazo para acontecer. Ah, e tem que ter um responsável pela entrega. 


Conseguiu entender um pouquinho melhor como criar as metas SMART? Ainda tem dúvidas? Mande para a gente que tentamos descomplicar. 


Até a próxima!

Vivian Peres 

fundadora


Graduada em comunicação social (jornalismo) pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) com pós‐graduação em relações internacionais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp‐SP) e MBA em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Iniciou a carreira como repórter em algumas das mais importantes revistas femininas do país em 2001. Desde 2005, realiza atividades de comunicação corporativa, tendo prestado serviços para empresas como McDonald’s, Fisk, Arcor, Petrobras, Texbrasil/ Abit, Anbima, Iosco, Cietec, Anprotec, Hypermarcas e AVG, entre outras. Tem mais de 400 horas de experiência em gestão de projetos usando técnicas de design thinking. Fala inglês, francês e espanhol.

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